Um blogue de notícias, publicado por Miguel Marujo, jornalista com a carteira profissional nº 5950. O ponto de partida do repórter é Lisboa, mais como espaço físico onde se situa o jornalista, do que como único motivo de reportagem. Aqui não descobrirá a história ao minuto, mas uma tentativa de manter um olhar atento e, eventualmente, diferente sobre a Cidade. Envie-nos o seu alerta, a sua sugestão ou o seu comentário para mmarujo@gmail.com

30.11.06

As armadilhas do Saldanha

REPORTAGEM: A histórica praça pública de Lisboa está cada vez mais adiada. Os peões perdem para os automóveis. E as obras do metropolitano agravaram ainda mais a situação para transeuntes, mas também aumentaram o perigo de quem circula de automóvel.


A Praça Duque de Saldanha, em Lisboa, continua uma praça adiada. Em Maio, quando do lançamento de uma obra com o mesmo título, pela Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), já se dizia que há «uma situação de desequilíbrio na repartição do espaço e do tempo entre os peões e os carros». No «estudo de fluxos pedonais na Praça do Duque de Saldanha», a socióloga francesa Hélène Frétigné, a quem foi encomendado o documento, dizia ser este «o aspecto que [devia atrair] as atenções merecidas dos políticos – que se concentram demasiadas vezes unicamente sobre os problemas dos utentes de veículos automóveis, e nomeadamente o problema do estacionamento – com o objectivo de melhorar as condições de circulação dos peões, actualmente são em contínuo sujeitos a situações de grande perigo».

Seis meses depois, nada mudou. Se houve alterações, talvez tenham sido para pior, com as obras de extensão da linha vermelha do metropolitano. A uma praça que estabelece a «ligação entre o centro histórico e muito frequentado da Baixa e o Norte da cidade», como uma «autêntica via rápida» de seis faixas, acresce agora - entre o topo norte do Saldanha e o cruzamento da Avenida da República com a Avenida Duque de Ávila -, o labirinto de circulação para peões e a perigosidade de desvios automóveis que aumentaram a possibilidade de «conflito» entre veículos e com transeuntes.

A revisão da matéria mostra a actualidade do estudo. «Hoje em dia, a Praça do Saldanha, apesar de ser muito frequentada por peões, tem sido quase exclusivamente organizada em torno do fluxo rodoviário. Isso revela-se naturalmente prejudicial na concretização do seu destino de praça pública.» Com as obras, o problema agudizou-se: na organização do espaço, os peões são os mais prejudicados, os que têm de percorrer maiores distâncias para chegar ao seu destino. O que não admira, se pensarmos que este eixo viário «é quase uma passagem obrigatória, uma porta tomada de empréstimo diariamente por milhares de veículos».

O peão que deseje seguir do Saldanha em direcção ao Campo Pequeno, pelo passeio do lado direito, só pode atravessar a Avenida da República (se não o fez no topo norte da praça), junto à Avenida João Crisóstomo, dois quarteirões à frente. O passo tem de ser acelerado para ter verde durante a travessia até ao passeio do outro lado. Já se o fizer pelo lado esquerdo da Avenida da República, o transeunte deve precaver-se para um labirinto, que se inicia junto à Avenida Duque de Ávila. Aqui tem de virar para esta artéria, uns 30 metros, contornando o estaleiro das obras, voltando a percorrer a mesma distância de regresso à Avenida da República. Aqui inicia, então, um percurso labiríntico por entre tapumes, que à noite nem sempre está iluminado (como por exemplo ontem, quando da reportagem do Lx Repórter), até alcançar o passeio junto ao portão do estaleiro e à pastelaria Versalhes.

À noite todos os gatos são pardos, ali. O portão está colocado em frente às faixas laterais da Avenida. Os automobilistas que vêm do Campo Pequeno podem seguir em frente, quase sem se darem conta de que estão a entrar no estaleiro, como assistiu a reportagem. E mesmo nas vias principais, que agora se cruzam em "u" para contornar as obras, a iluminação inexistente aliada à marcação defeituosa e quase apagada das faixas, é porta aberta para acidentes e choques frontais.

Se Hélène Fretigné realizasse por esta altura o estudo, o "inóspito local de passagem", como o definia em Maio a ACA-M, seria também agora um potencial assassino, pelo descuido na sinalização dos desvios. «As tensões, os riscos e os conflitos de uso que opõem peões a automobilistas, ambos reclamando o seu direito a esse território alcatroado», esses mantêm-se. E o Duque do Saldanha assiste impotente à degradação da sua praça pública.


Leia mais: o estudo completo sobre o Saldanha - Uma Praça Adiada, ACA-M (2005, ed. 2006).

29.11.06

Há festa em Campo de Ourique!

A Casa Fernando Pessoa festeja esta quinta-feira o seu 13º aniversário. E a festa chega ao bairro de Campo de Ourique, com uma iluminação especial na Rua Coelho da Rocha.

A partir das 14h30, as salas e o jardim da Casa estão abertas a quem passar - e demorar-se. A descobrir, o original do retrato de Pessoa por Almada Negreiros, na Biblioteca, ou a biblioteca pessoal do poeta.

À noite, pelas 21h30, estarão na Casa, para lerem textos seus, Manuel António Pina, Pedro Mexia, José Luís Peixoto, Luís Quintais, José Eduardo Agualusa e José Tolentino Mendonça. Haverá uma ceia, depois das letras. E música pelo dia fora.

As fotografias da Kameraphoto continuam a decorar os quatro pisos (e é mais um motivo para a demora) bem como objectos pessoais e manuscritos dos poetas convidados neste dia. À saída, os visitantes recebem uma prenda. Vale a pena, pois.

A liberdade de expressão e as religiões em debate


[manifestação de muçulmanos contra a publicação de cartoons alegadamente ofensivos para Maomé]

Lisboa cruza-se por estes dias com as polémicas dos cartoons e do discurso de Bento XVI em Ratisbona, por iniciativa do departamento de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona. A 4 de Dezembro, o colóquio «Religião e Ofensa: As Religiões e a Liberdade de Expressão» leva a esta universidade diversos especialistas, que discutirão o tema em sucessivas mesas.

A partir das 9h30 de segunda-feira, em debates que se prolongam pela tarde, será possível ouvir as opiniões sobre as fronteiras da ofensa e os limites das religiões, a partir do olhar das artes (por José Sousa Machado, crítico e editor de arte, Pedro Proença, pintor, e Tolentino Mendonça, poeta e padre), da comunicacão social (com Jorge Wemans, director da Dois, e Mário Robalo, jornalista do Expresso), das igrejas (por Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa, e Arifo Amada, da Direcção da Comunidade Islâmica de Lisboa), do mundo académico (com Viriato Soromenho-Marques, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Carlos Silva, da Universidade Católica e José Bragança de Miranda, da Universidade Nova e da Lusófona) e da política (com Fernando Pereira Marques, do PS, antigo presidente da Comissão Parlamentar de Cultura e Miguel Portas, eurodeputado do Bloco de Esquerda, numa sessão presidida pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira).

28.11.06

Greves voltam aos transportes da Grande Lisboa

Os barcos da Soflusa e o metropolitano de Lisboa voltam a parar. Os trabalhadores da empresa que assegura a travessia do Tejo entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa, entram em greve já quinta-feira, véspera de feriado, e prolongam a paralisação na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana.

Segundo um comunicado da Soflusa, "a empresa deixa de poder garantir, em condições de normalidade", as ligações Barreiro–Terreiro do Paço entre as 5h15 e as 8h30 e entre as 17h30 e as 20h00. As ligações entre Terreiro do Paço–Barreiro serão afectadas nos horários entre as 5h45 e as 8h55 e as 17h55 e as 20h30.

Também os trabalhadores do metro vão parar nos dias 19 de Dezembro e 9 e 11 de Janeiro, entre as 6h30 e as 11h30, pelo prolongamento até 2011 do Acordo de Empresa, que termina no final do próximo ano.

A Soflusa vai disponibilizar transportes alternativos rodoviários, que farão a ligação entre os terminais fluviais do Barreiro e do Seixal, e fluviais, entre o Seixal e o Cais do Sodré, em Lisboa.

27.11.06

Campanha contra «mamarrachos» no Cais do Sodré


Uma rede internacional de construção tradicional, arquitectura e urbanismo (Intbau - International Network for Tradicional Building, Architecture & Urbanism) está a promover uma campanha contra a construção de «edifícios modernistas próximos do conjunto barroco da Praça do Comércio», que se destinam à instalação das sedes da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência, divulga o Fórum CidadaniaLx.

Segundo a Intbau, "aos olhos de muitos residentes de Lisboa, estes edifícios estragarão para sempre a harmonia e a unidade da sua cidade vista do rio Tejo" [clique na imagem em cima, onde se vêem os edifícios projectados à direita]. "A proposta vem pouco depois de um novo edifício modernista de Siza [Vieira] borrar a zona do Bairro Alto", no que é descrito como uma tentativa de "discretamente permitir outras intervenções no centro histórico da cidade".

O grupo, que conta com o patrocínio do príncipe Carlos de Inglaterra (conhecido pelas suas posições conservadoras no campo da arquitectura), pede que sejam dirigidos apelos ou queixas ao presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ao primeiro-ministro, José Sócrates, e ao centro da UNESCO para o Património Mundial.

O humanismo que salva a tecnociência

"O humanismo que salva a tecnociência" é a proposta de lição que Luís Archer profere hoje, na Universidade Católica, no decorrer da entrega do Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes 2006, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, organismo tutelado pela Conferência Episcopal Portuguesa.

Com 80 anos, ao padre jesuíta, cientista na área da genética molecular, professor universitário e antigo presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, é-lhe reconhecida a sua qualidade de "homem de ciência e grande humanista", nas palavras do júri, que lembra ainda o lugar «pioneiro no nosso país» quando «as questões da nova bioética começaram a estar na ordem do dia».

25.11.06

Reportagens do baú: Xeque ao peão

[publicada originalmente a 20 de Junho de 2002, no Portugal Diário; para comparar com a actualidade...]

Os carros batem aos pontos os peões. Que têm de correr para atravessar avenidas ou circular em passeios cada vez mais estreitos

Vermelho. Sete segundos: É quanto demora o sinal verde para peões numa passadeira da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Cinco faixas de rodagem têm de ser atravessadas em passo ligeiro.

Amarelo. Avenida Egas Moniz, em Lisboa. Junto ao Hospital de Santa Maria, os passeios largos foram reduzidos a metade de um lado e outro da artéria. Para criar espaços para paragens de autocarros e alargamento das faixas de rodagem.

Verde. As ruas da Baixa e do Chiado, na capital, vão ser fechadas ao fim-de-semana a veículos privados. Um balão de oxigénio para eventuais medidas mais ousadas, como a pedestrianização de alguns bairros.

Não é fácil ser peão no xadrez urbano. As estatísticas também o mostram friamente: este ano, nos primeiros quatro meses, dentro das localidades morreram mais doze pessoas do que em igual período do ano passado. E «a maior parte das vítimas pertence aos grupos etários dos mais idosos (24,4 por cento) e dos mais jovens (20,6 por cento)», como se lê num relatório de sinistralidade da Direcção-Geral de Viação.

«O automóvel foi-se assenhoreando da cidade, não só pelo estreitamento dos passeios como também ocupando os passeios, os largos», constata Fernando Nunes da Silva, urbanista.

Exige-se uma «outra opção política». «A cidade esgotou-se, não se pode sacrificar os que cá vivem», defende Nunes da Silva, que acrescenta outras soluções: «O desenho urbano deve ter em conta a circulação dos peões», é necessária «uma outra política de transportes», que «atenda às necessidades das pessoas nas suas deslocações; «uma maior intervenção da polícia»; «um maior respeito pelas passadeiras»; e «um controlo semafórico que privilegie o peão».

«Os grandes investimentos que se fazem são para os carros», acusa na mesma linha Manuel Costa Lobo, ex-provedor municipal do ambiente e da qualidade de vida urbana em Lisboa. Este professor universitário recorda ao PortugalDiário que «as cidades foram pensadas para os peões» no início do século XX. O Passeio Público em Lisboa é disso exemplo. Uma tendência que começou a ser contrariada na segunda metade do século, com a democratização do automóvel.

Costa Lobo dá outro exemplo lisboeta - mas, porventura, verificável noutras cidades: «Não foi pensada qualquer ligação pedonal entre Telheiras e o Campo Grande». Também Nunes da Silva aponta o dedo aos novos bairros na capital. «Aumenta-se a cércea [dos prédios] na mesma proporção que se diminui a largura dos passeios», diz, lembrando - só em Lisboa - Carnide, Lumiar, Quinta dos Barros e Telheiras.

Estas críticas foram "bandeiras" também na campanha de Pedro Santana Lopes, o actual presidente da autarquia: «Que a Câmara promova uma política que liberte os passeios para as pessoas, mas reclame a responsabilidade da rua para si ("Os passeios para as pessoas, as ruas para a cidade")», lê-se.

Das palavras aos actos já vão seis meses. Mas ao PortugalDiário Carmona Rodrigues, vice-presidente da autarquia com os pelouros do Trânsito e do Planeamento Urbanístico, confirmou a intenção em fechar alguns bairros aos carros. Nos fins-de-semana para começar.

Outra ideia defendida pelo vereador passa por «salvaguardar os passeios» do estacionamento selvagem, com a utilização de parques de estacionamento que estejam vazios à noite, como por exemplo na Alameda D. Afonso Henriques. «A preços simbólicos para os residentes».

Carmona Rodrigues defende que é preciso criar «contrapartidas que não penalizem quem tem carro». Mas muitas alterações à circulação prejudicam quase sempre o peão. «Cada serviço puxa a brasa à sua sardinha», reconhece o vereador. Até lá, o peão é servido enlatado... entre automóveis.


[* -
nota: ao fim-de-semana, o Lx Repórter recupera antigas reportagens, que de algum modo permanecem actuais]

24.11.06

Novo corredor BUS na Rua Alexandre Herculano

A criação de um corredor BUS na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, pode vir a complicar ainda mais o trânsito nas horas de ponta, a partir da próxima segunda-feira, 27 de Novembro, e durante cerca de dois meses.
A autarquia garante que as obras nesta artéria - entre a Rua Braamcamp e o Largo do Rato - decorrerão no passeio e que não será afectada a circulação viária nos dois sentidos, nem a passagem de peões. Numa primeira fase, diz a autarquia, não haverá ocupação da faixa de rodagem. Só depois, sem precisar o início desta segunda fase, com o recuo do lancil, poderá ser necessário afectar parte da faixa de rodagem adjacente ao lancil.

Alerta de mau tempo em vigor até às 24 horas

O mau tempo que se faz sentir fez chegar 37 pedidos de ajuda aos Sapadores de Lisboa, segundo a Lusa, desde as 20h de ontem às 7h50 de hoje. Dois acidentes de trânsito, seis quedas de árvores e outras situações de pequenas inundações urbanas foram as causas dos pedidos registados. Em Mafra, a Ponte da Senhora do Ó está submersa e, na Lourinhã, o centro da vila inundado.

O alerta laranja, accionado pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, mantém-se em vigor até às 24 horas de hoje, devido às previsões do Instituto de Meteorologia que, para esta sexta-feira, indicam a influência de uma depressão, com chuva forte, em especial nas regiões do Norte e Centro. De acordo com a entidade, «cada cidadão deve também tomar uma atitude pró-activa, nomeadamente assegurando a desobstrução dos sistema de escoamento das águas pluviais dos quintais ou varandas e a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados de habitações». Outros conselhos podem ser lidos na página da Protecção Civil.

23.11.06

O Estado em que se pôs a Cultura

Na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, debate-se hoje, a partir das 21h30, o papel do Estado na Cultura. A ministra da tutela será confrontada com as opiniões do cineasta José Fonseca e Costa, do coreógrafo Rui Horta. Também a editora Zita Seabra (que é deputada do PSD e poderá apimentar o debate, em termos políticos) e o escritor Urbano Tavares Rodrigues compõem o painel, numa conversada moderada por Carlos Vaz Marques.

Para quem ali se deslocar, há outros estados da cultura para descobrir: a exposição de fotógrafos da Kameraphoto, sob o tema «Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?» e uma mostra de bibliografia e objectos pessoais de Pedro Tamen, que assinala os 50 anos de vida literária.

O Coliseu pode vir abaixo com tanta dança

Gordon Gano, Brian Ritchie e Victor DeLorenzo prometem esta quinta-feira à noite animar o Coliseu dos Recreios com o seu folk e country music travestido de rock (ou o contrário). Os Violent Femmes, cujo álbum homónimo de estreia, de 1983, continua a ser uma referência dos anos 80, apresentam-se a partir das 21h30 em palco para debitar os seus principais êxitos. Não há que enganar: mesmo que depois do álbum «3» (1988) o grupo americano pareça viver das músicas do passado, a noite promete ser de arromba.

Coordenadas: Violent Femmes, hoje, no Coliseu dos Recreios, Rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa, às 21h30m. 25€.

Juventudes partidárias discutem diferenças à Esquerda e à Direita

A JSD senta-se, esta quinta-feira à noite, à mesa com a JS para discutir «a diferença nos dias de hoje» entre Esquerda e Direita. O debate promovido pela secção do Lumiar da Juventude Social-Democrata tem lugar, pelas 21h, no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Lumiar.
O debate, com entrada livre, acaba por se restringir a estas duas juventudes partidárias por a JSD não ter obtido resposta de outras formações políticas convidadas.

Desenhe o mapa, antes de sair de casa

As empresas de transporte da Grande Lisboa uniram esforços para construir um site que funcione como guia dos lisboetas e vizinhos. Calcular o tempo de percurso, os meios de transporte a utilizar, os transbordos a fazer ou que bilhetes pagar é agora possível na internet. O Transporlis - um sistema de informação multimodal, como é descrito -, não se restringe a autocarros, comboios, metro ou barcos, apresentando também os horários dos voos do Aeroporto de Lisboa.
O Metropolitano de Lisboa também já disponibiliza o seu próprio simulador, mas a página dos diferentes operadores tem a vantagem de poder ajudar o utente a desenhar o seu próprio mapa de viagem na área metropolitana, antes de sair de casa, independentemente do meio a utilizar.

22.11.06

CP aposta no turismo para jovens

A CP quer estimular o turismo e o uso do comboio como opção para as viagens de jovens dos 12 aos 30 anos em território nacional. Para isso, a empresa ferroviária disponibiliza, a partir de 1 de Dezembro, dois cartões - o "Intra_Rail xcape" e o "Intra_Rail xplore" - que permitirão viajar durante três ou dez dias, segundo determinadas condições.
A CP tenta aproveitar a popularidade entre os mais jovens do Inter-Rail, dividindo o país em quatro zonas (Porto e Norte, Beiras, Lisboa e Vale do Tejo e Alto Alentejo, Algarve e Alentejo até Évora). O passe "xcape" é de validade mais curta e apenas permite a viagem em qualquer comboio de uma das zonas à escolha. Já o passe "xplore" é mais extenso nos dias de viagem, dez, e nas regiões a visitar, duas zonas adjacentes.
Outro argumento para cativar os jovens para estas viagens é a estadia incluída na rede de pousadas de juventude.

[informações detalhadas no site da CP]

Nota de abertura

Este blogue não quer ser um jornal sempre actualizado sobre tudo. Feito com profissionalismo, não é um site profissional. Terá um ritmo menos marcado pela agenda mediática, mais pelos ecos da cidade que nos chegam. Tentaremos publicar, pelo menos, uma reportagem por semana e várias notícias, que ganhem também com o meio online onde são redigidas, com hiperligações e comentários dos leitores. O ponto de partida do repórter é Lisboa, mais como espaço físico onde se situa o jornalista, do que como único motivo de reportagem. Aqui não descobrirá a história ao minuto, mas uma tentativa de um jornalista no desemprego manter um olhar atento e, eventualmente, diferente sobre a Cidade. Siga connosco.

19.11.06

Estatuto Editorial

[em formulação]

1. O Lx Repórter é um blogue de notícias e reportagens, que pretende informar e noticiar factos, respeitando o Código Deontológico dos Jornalistas.

2. O Lx Repórter não procura o sensacionalismo e pretende um jornalismo equilibrado.

3. O Lx Repórter quer incentivar a interactividade com leitores e outros meios online, aproveitando as potencialidades do suporte em que é produzido.

4. O Lx Repórter não fecha as portas à opinião, devidamente assinalada, nem a um jornalismo de cidadania, que defende os direitos humanos e rejeita o racismo e a violência.

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