Mais de duas centenas pedem afastamento de administração de creches
246 assinaturas. No início desta sexta-feira, é este o número de pessoas que já assinaram a petição on-line dirigida ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, a pedir que «se inicie o processo de destituição dos actuais corpos gerentes da Fundação [D. Pedro IV] e que seja aberta uma sindicância à gestão da actual administração».
O texto da petição começa por lembrar que a Fundação D. Pedro IV - no centro de uma forte contestação promovida por um grupo de pais, neste caso das "casas de infância", mas também por moradores dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras - tem o estatuto de instituição de utilidade pública, o que lhe permite receber «avultados apoios estatais».
Os pais autores da petição acusam os administradores da Fundação de «gestão discricionária, economicista e totalmente desprovida de lógica social». E acrescentam: «Constata-se que os principais quadros de direcção desta IPSS [instituição particular de solidariedade social] têm vindo a ser ocupados por pessoas escolhidas por motivações familiares ou políticas, sem que para tal sejam asseguradas as necessárias competências técnicas científicas e pedagógicas.»
Entre as acusações apontadas no texto peticionário, dirigido ao ministro da tutela, com quem aliás já mantiveram uma reunião, os pais argumentam que «a Fundação está transformada em sede de várias empresas imobiliárias e de fundos de investimento, dirigidas pelo Presidente do Conselho de Administração e geridas por outros membros dos seus órgãos sociais, que ali desenvolvem as suas múltiplas actividades nos referidos ramos», bastando para isso olhar para as placas «à porta da sua sede», onde funciona também uma das "casas de infância" [ver fotos], junto ao Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa.
Notícias relacionadas: Manifestação inédita lembra que habitação é um direito e Pais ameaçados por administração de creches
[O LxRepórter tem em preparação um conjunto de notícias sobre este caso.]
Entre as acusações apontadas no texto peticionário, dirigido ao ministro da tutela, com quem aliás já mantiveram uma reunião, os pais argumentam que «a Fundação está transformada em sede de várias empresas imobiliárias e de fundos de investimento, dirigidas pelo Presidente do Conselho de Administração e geridas por outros membros dos seus órgãos sociais, que ali desenvolvem as suas múltiplas actividades nos referidos ramos», bastando para isso olhar para as placas «à porta da sua sede», onde funciona também uma das "casas de infância" [ver fotos], junto ao Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa.
Notícias relacionadas: Manifestação inédita lembra que habitação é um direito e Pais ameaçados por administração de creches
[O LxRepórter tem em preparação um conjunto de notícias sobre este caso.]
1 comment:
Já são 343.
Post a Comment